
Não esta parecendo um ciclo vicioso? Onde Agressão gera agressor e nova agressão e novo agressor...
Não quero expor minha opinião, a unica coisa que desejo de todos que acessarem esta pagina, é que assistam os quatro videos seguintes na seguinte ordem em que estão postados, pois foi assim que hoje tive a oportunidade de ver na TV. E que apos assistir, reflitam sobre como devemos agir, e o que estamos fazendo para melhorar estas situações.
Se você chegou até qui é porque realmente se interessa em ser um educador de qualidade, então tenho um presente para voce Professor ou Futuro professor... Veja esta inteligentíssima matéria do Site "VIOLÊNCIA ESCOLAR" e se quiser saber mais acesso o link: http://www.mdtbviolencia.blogspot.com.br/2011/10/entre-o-rochedo-e-o-mar.html
Entre o rochedo e o mar.

Tentando ser os mais valentes nessa luta, alguns professores apelam para estratégias de enfrentamento direcionadas aos alunos, que, assim como eles, são vítimas da ausência de políticas públicas que garantam os direitos básicos aos cidadãos. Paradoxalmente, esses modos de lidar com a agressividade e a violência dirigidas à equipe escolar - possivelmente vista como representante do governo - são também agressivos e violentos, o que só faz aumentar diariamente o risco de se adentrar a uma escola. Não causa espanto, portanto, o fato de que praticamente todos os dias possamos encontrar notícias sobre algum incidente envolvendo alunos, professores e a violência.
Creio, entretanto, que, mais do que naufragarmos entre queixas e lamentações, precisamos encontrar rotas que nos levem à transformação dessa realidade particular, e que, ao final deste percurso, possamos encontrar uma escola segura e cumprindo plenamente o seu papel de educar plenamente (achei que valia a pena a repetição). Podemos, portanto, começar por uma definição de violência, que, na minha opinião, seria o primeiro obstáculo a ser contornado.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a violência caracteriza-se pelo uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha a possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação. Esta definição é interessante, pois expande a idéia de violência para além da agressão física.
Não é raro que professores tentem conduzir suas aulas estabelecendo o que o professor Paulo Endo (no primeiro vídeo) chama de uma "relação de assimetria absoluta", abusando do seu suposto poder, ameaçando com reprovações, suspensões ou mesmo exclusão da unidade escolar. Em geral, estes professores não consideram a sua forma de agir como sendo violenta. Pelo contrário, acreditam que essa é a melhor maneira (senão a única) de manter a ordem necessária (na concepção deles) para a aprendizagem. Este, certamente, seria o segundo obstáculo a ser ultrapassado, em direção a uma convivência escolar pacífica.
Uma terceira barreira a ser superada (dentre as muitas nesta viagem entre a violência e a paz, mas que, por falta de espaço, não trataremos aqui), é a idéia de que a violência deve ser reprimida com ações isoladas, com cada docente cuidando solitariamente da parte que lhe cabe no latifúndio da sua sala de aula. Temos, assim, dois erros embutidos nesta forma de pensar:
O segundo erro é querer lidar com a violência escolar, ou até mesmo com a indisciplina, apenas por meio da sua repressão mediante punição. Há muito tempo a sabedoria popular já vem alertando que é melhor prevenir que remediar. A prevenção da violência e a prevenção de comportamentos agressivos na escola, deve ser o foco de todo e qualquer programa de intervenção que vise melhorar a qualidade das interações sociais - como objetivo mais imediato - e formar cidadãos de bem, dispostos a resolver pacificificamente os conflitos interpessoais, como meta a ser atingida em um horizonte mais distante.
Resolva:
Fonte: Site Violência Escolar, Acessado em 28 de junho de 2012, as 20:42h. Link http://www.mdtbviolencia.blogspot.com.br/2011/10/entre-o-rochedo-e-o-mar.html